RESUMO
Brucella spp. are facultatively intracellular bacteria that can infect, survive, and multiply in various host cell types in vivo and/or in vitro. The genus Brucella has markedly expanded in recent years with the identification of novel species and hosts, which has revealed additional information about the cell and tissue tropism of these pathogens. Classically, Brucella spp. are considered to have tropism for organs that contain large populations of phagocytes such as lymph nodes, spleen, and liver, as well as for organs of the genital system, including the uterus, epididymis, testis, and placenta. However, experimental infections of several different cultured cell types indicate that Brucella may actually have a broader cell tropism than previously thought. Indeed, recent studies indicate that certain Brucella species in particular hosts may display a pantropic distribution in vivo. This review discusses the available knowledge on cell and tissue tropism of Brucella spp. in natural infections of various host species, as well as in experimental animal models and cultured cells.
Assuntos
Brucella , Brucelose , Animais , Masculino , Feminino , Fagócitos/microbiologia , Linhagem Celular , Células Cultivadas , Tropismo , Brucelose/microbiologiaRESUMO
Systemic isosporosis, also called atoxoplasmosis or visceral coccidiosis, is a disease that affects birds in general. Pathogenesis of systemic isosporosis and its etiologic agent have not been well characterized, but taxonomically Atoxoplasma is currently considered a junior objective synonym of Isospora. The present report aimed to describe pathological and molecular findings of systemic isosporosis in captive green-winged saltators (Saltator similis) from the State of Espírito Santo, Brazil. In a commercial breeding facility eleven birds with two to nine months of age died from 2015 to 2016. These birds developed nonspecific clinical signs, including bristly feathers, hyporexia, loss of weight, and apathy. Two birds were necropsied, and grossly there were hepatomegaly, splenomegaly, necrosis of lymphoid follicles, hepatic necrosis, and severe enteritis. Merozoites were observed in the heart, small intestine, proventriculus, brain, liver, spleen, and kidneys. 23â¯S RNA PCR amplicons from DNA extracted from the liver and the intestinal contents had 99% identity with Atoxoplasma sp., whereas amplicons of mitochondrial cytochrome c oxidase subunit 1â¯haâ¯d 97% identity with Isospora greineri. In conclusion, this report indicates that systemic isosporosis in green-winged saltator is a disease that affects the spleen, liver, and small intestine, with high mortality for young birds, resulting in significant loses to commercial breeding facilities.
Assuntos
Doenças das Aves/patologia , Coccidiose/veterinária , Eimeriidae/isolamento & purificação , Aves Canoras , Animais , Doenças das Aves/parasitologia , Brasil , Coccidiose/parasitologia , Coccidiose/patologia , Eimeriidae/genética , Isospora/genética , Isospora/isolamento & purificação , Isosporíase/parasitologia , Isosporíase/patologia , Isosporíase/veterinária , Filogenia , RNA de Protozoário/genética , RNA Ribossômico 23S/genéticaRESUMO
The aim of this study was to evaluate clinical and histopathological aspects of topical application of almescar (Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand) oil resin on the healing processes of experimentally induced wounds in rats (Rattus norvegicus). Male rats (n=16) were randomly distributed into two experimental groups: group treated with almescar oil resin at 0.5% in isotonic solution (GO, n=8) and control group (CG, n=8). The experimental lesions were treated daily for 30 days. Macroscopic and histopathological analyses were performed on days 3, 7, 14 and 21, respectively. A wound contraction of 94.77% was recorded for GO and 93.91% 21 days after the lesion. The chemical constituents identified in the essential oil were predominantly monoterpenes, α-terpinolene (32.7%), limonene (22.0%) and 3-carene (15.0%) were identified as major components. Wounds in both groups had a significant reduction in the wound area during the trial period (p <.0001). Comparing the groups in different stages of evaluation, there were significant differences on day 3 (p = 0.0268), day 7 (p = 0.0031) and day 14 (p = .0190). In conclusion, the topical application of almescar resin oil was beneficial in the healing process of experimentally induced skin wounds in rats, making it a therapeutic option in veterinary medicine.
O objetivo deste estudo foi avaliar os aspectos clínicos e histopatológicos da aplicação tópica do óleo da resina do alméscar (Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand) no processo de cicatrização de feridas cutâneas induzidas experimentalmente em ratos (Rattus norvegicus). Ratos machos (n=16) foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais: grupo tratado com resina de óleo alméscar em 0,5% em solução isotônica (GO, n=8) e grupo controle (GC, n=8). As lesões experimentais foram tratadas diariamente durante 30 dias. Análises macroscópicas e histopatológicas foram realizadas nos dias 3, 7, 14 e 21. Grau de contração de 94,77% foi registrada no grupo tratado com o óleo de resina e de 93,91% para as feridas controle após 21 dias de tratamento. Os constituintes químicos identificados no óleo essencial foram predominantemente monoterpenos, entre estes, α - terpinoleno (32,7%), limoneno (22%) e 3-careno (15%) em sua maioria. As feridas de ambos os grupos tiveram uma redução significativa na área durante o período experimental (p<0,0001). Comparando-se os grupos em diferentes etapas de avaliação, houve diferença significativa no dia 3 (p=0,0268), dia 7 (p=0,0031) e dia 14 (p=0,0190). Em conclusão, a aplicação tópica de óleo de resina alméscar foi benéfica no processo de cicatrização de feridas cutâneas induzidas experimentalmente em ratos, tornando- se uma opção terapêutica em medicina veterinária.
Assuntos
Animais , Ratos , Cicatrização , Ferimentos e Lesões , FitoterapiaRESUMO
Os efeitos da eletroestimulaçäo pós-operatória no processo de reparaçäo de falhas osteocondrais induzidas no sulco troclear de 36 coelhos adultos foram avaliados histologicamente. O grupo controle apresentou tecido de granulaçäo típico, com duas semanas de pós-operatório (PO); cartilagem hialina foi observada após quatro e sete semanas de PO e a reconstituiçäo do osso subcondral excisado limitou-se ao fundo da falha, até sete semanas de PO. No grupo I (eletroestimulado diariamente), o tecido de granulaçäo apresentou vascularizaçäo exuberante após duas semanas de PO; após sete semanas de PO, o tecido de reparaçäo permaneceu indiferenciado superficialmente, com formaçäo de novo osso subcondral até o nível da junçäo osteocondral preexistente. No grupo II (eletroestimulado em dias alternados), os animais responderam de duas maneiras: através da reparaçäo com cartilagem hialina e osteogênese reduzida, semelhante ao grupo controle; ou pela formaçäo de tecido indiderenciado e osteogênese intensa, como no grupo I. Concluiu-se que a eletroestimulaçäo pós-operatória realizada impediu a diferenciaçäo tecidual em cartilagem hialina em coelhos. Por outro lado, a ossificaçäo endocondral foi acelerada, observando-se reconstituiçäo do osso subcondral até o nível da junçäo osteocondral preexistente nos animais tratados com este método. Em face da importância do osso subcondral na manutençäo da integridade do tecido de reparaçäo, a eletroestimulaçäo é benéfica na fase inicial (quatro semanas) da reparaçäo de falhas osteocondrais.
Assuntos
Animais , Coelhos , Cartilagem Articular , Terapia por Estimulação Elétrica/veterináriaRESUMO
O processo de reparaçäo da superfície articular foi avaliado microscopicamente em uma falha osteocondral produzida no sulco troclear esquerdo de 12 coelhos adultos. Observou-se preenchimento inicial com tecido de granulaçäo, com diferenciaçäo tecidual em cartilagem hialina e reposiçäo parcial do osso subcondral excisado sete semanas após a cirurgia. Houve formaçäo de fendas entre o tecido de reparaçäo e o tecido ósseo adjacente, sempre em áreas onde näo ocorreu remodelaçäo óssea. Nos animais em que o fundo e as laterais da falha osteocondral eram constituídos por osso subcondral compacto, contendo poucos vasos sanguíneos, näo foi observada remodelaçäo óssea e o tecido de reparaçäo que preenchia a falha näo foi integrado ao tecido ósseo adjacente. Os resultados evidenciam a importância da remoçäo completa do osso subcondral compacto nos procedimentos cirúrgicos em superfícies articulares, possibilitando melhor afluxo sangüíneo a partir do osso esponjoso subjacente e, conseqüentemente, melhor remodelaçäo óssea e integraçäo do tecido de reparaçäo ao fundo da falha.
Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Articulações/cirurgia , Articulações/lesões , Fraturas Ósseas/cirurgia , Fraturas Ósseas/veterinária , Coelhos/lesões , Coelhos/cirurgiaRESUMO
Foram comparados seis métodos de preservaçäo de aloenxertos ósseos. A autoclavagem desnaturou proteínas e interferiu na incorporaçäo após o implante. A glicerina 98 por cento näo foi efetiva na esterilizaçäo do osso e alterou suas propriedades biomecânicas. A refrigeraçäo e o merthiolate näo mantiveram o osso sem contaminantes e os enxertos falharam. O osso preservado sob congelamento em soluçäo fisiológica e antibiótico permaneceu estéril, sua integridade física foi preservada e näo falhou na enxertia.
